Grito Rock em Franca reuniu bandas de estilos diferentes, mas com 100% de energia e poesia
( todas fotos por Rodrigo Tas )
Saímos de Serrana por volta das
18:00 do domingo ( 18/03 ). O Comercial havia empatado com o Corinthians e o São Paulo conquistado
três pontos frente ao Santos. Durante a
viagem para Franca, Guns N' Roses foi o som que rolou no carro. O motorista foi
o irmão de Ricardo Brasileiro, guitarrista do Íbis. Não o encontrava há alguns anos. Quase não troquei ideia durante a viagem. Consegui
cochilar um pouco e a viagem até Franca foi bastante tranquila.O evento foi
realizado no Quintal do Poeta. Um espaço
voltado para a arte em geral, principalmente a música.
Fomos a terceira banda a tocar.
Antes de nós, apresentaram-se outras
duas bandas. Samanah (Bauru) e Pubis (
também de Bauru ). Fazia tempo que não tocava punkrock. Sou o ex-batera do Íbis
e meu objetivo era não fazer feio. Tocar de acordo com o combinado no ensaio do
dia anterior. Procurei manter a mesma energia do início até o final do som.
Logo após a apresentação do
pássaro negro, os mineiros do Vandaluz de Patos de Minas não deixaram por
menos. Desfilaram vários sons de uma poesia fantástica. De forma divertida e
poética, Vandaluz, traz conteúdo livre e
crítico, valores que a banda acredita serem indispensáveis para a satisfação de
sua arte. Com uma maneira particular de ver a música brasileira, a banda conduz
seu trabalho de apelo reflexivo, na intenção de estimular a liberdade de fazer
arte com alegria e com responsabilidade. Meus amigos locais ( Leandro e Murilo ) e eu
ficamos impressionados já no primeiro som. Após o som fomos mandados ao Inferno ( uma Rep. em Franca ) e adorei conhecer o espaço. Comemos, conversamos e bora pra Serrana.
Não posso me esquecer do amigo Mamute que abrilhantou as apresentações, exibindo malabares com esferas coloridas e com alguma coisa que não sei o nome pegando fogo. Parabéns a galera de Franca e a todos os envolvidos ( público. banda, fotógrafos...) nesse Grito Rock.
João Francisco Aguiar é um dos editores do âncorazine e desse blog. É professor, conhecido por seus alunos e colegas de trabalho como jofra, baterista da banda Corvo de Vidro. Não acredita em processos de mudança, e sim na ruptura como mudança do real. Se não está satisfeito com o pano de fundo de sua vida, não mude a si mesmo, troque o pano, mude de amigos, de cidade e até de planeta se conseguir. Para ele a imaginação supera a razão.